Deputados da bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), liderados pelo deputado Silvio Costa Filho (PRB), entregaram ao Governo de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (20), um documento pedindo apoio à Força Nacional para conter a violência no Estado. O documento foi protocolado no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. A iniciativa foi anunciada na terça-feira (19) no plenário da Alepe.
Além de Silvio Costa Filho, estiveram presentes no ato os deputados Álvaro Porto (PSD), Augusto César (PTB), Joel da Harpa (Podemos), Júlio Cavalcanti (PTB) e Socorro Pimentel (PSL).
“Infelizmente, nos últimos três anos, são mais de 12 mil assassinatos em Pernambuco. Entra secretário, sai secretário, entra comandante-geral, sai comandante-geral e a violência continua aumentando. Só esse ano são mais de 3,9 mil assassinatos. O crescimento do número de estupros, da violência contra a mulher. Mais de 100 mil assaltos, furtos na Região Metropolitana e no Interior do Estado. Infelizmente, o governo está perdendo a guerra para a criminalidade”, disse o líder da oposição na Alepe, Silvio Costa Filho.
O parlamentar também solicitou que o Estado apresente “uma agenda concreta” no combate a criminalidade. “Nós estamos solicitando a Força Nacional para, nossos próximos meses, ajudar de alguma forma o Governo do Estado, solicitamos que o governo apresente uma agenda concreta no combate à criminalidade e que nós possamos de alguma forma diminuir esse ambiente de insegurança que os pernambucanos estão vivendo do litoral ao Sertão”, afirmou Silvio Filho ao justificar o pedido de apoio da Força Nacional.
Após protocolado o ofício, o grupo vai aguardar uma posição oficial do governador Paulo Câmara (PSB). O socialista, segundo agenda divulgada para a Imprensa, participa, na manhã desta quarta, do Prêmio CLP: Excelência em Competitividade em Educação, em São Paulo.
Silvio Costa Filho também cobrou que o gestor apresente um plano emergencial no combate à violência em Pernambuco. “Que vai desde a valorização do policial até a abertura da mesa de negociação, ampliar o serviço de inteligência, parceria com os municípios, o maior envolvimento da OAB, do poder judiciário, do Ministério Público, de toda a academia e aqueles que querem ajudar no combate à criminalidade. Digo sempre que um dos maiores impostos que nós pagamos é o imposto do medo. E os pernambucanos estão com medo de sair às ruas do nosso Estado”, disse.
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