sexta-feira, 14 de maio de 2021

Brasil teria evitado pelo menos 5.000 mortes com oferta inicial da Pfizer, diz pesquisador



O Brasil teria evitado pelo menos 5.000 mortes nos últimos meses caso o governo Jair Bolsonaro tivesse aceitado a oferta de vacinas da Pfizer em agosto do ano passado.
É o que aponta cálculo feito a pedido do jornal Folha de S.Paulo pelo epidemiologista Pedro Hallal, professor da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e coordenador do Epicovid-19, o maior estudo epidemiológico sobre coronavírus no Brasil.

Ele tomou como base as informações prestadas pelo gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, à CPI da Covid nesta quinta-feira (13).

Segundo o representante do laboratório, a Pfizer fez oferta ao Brasil no meio do ano passado que previa o envio de 70 milhões de doses, das quais 4,5 milhões seriam entregues ao país de dezembro a março — 1,5 milhão em 2020 e 3 milhões no primeiro trimestre de 2021.

O cálculo estima que 14 mil óbitos poderiam ter deixado de ocorrer considerando uma margem de erro que varia de 5.000 a 25 mil óbitos, chamado intervalo de confiança, caso essas doses tivessem sido adquiridas.

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